segunda-feira, 1 de setembro de 2014

A culpa



Por um acaso eu te vi
E a partir dali menti sem parar.
Menti ao dizer verdades a ti.
Busquei motivos
Pra encontrar os olhos 
Que por trás de teus óculos 
Ficarão lá, atentos a milha alma 
Pairando sob teu sorriso
Que quando finda.
Abria as portas do calar hipnotizante 
Que existe no segundo 
Em que cerras teus lábios
E da de volta teus olhos aos meus olhos. 

Por não poder me entregar a você

Me entrego a um profundo respirar, 

finjo bocejar 

E Minto novamente. 

Começo a descrever mas ...
Não sei se digo ou escrevo.
Não sei onde escrevo 
Se no passado contigo,
Se no presente te vendo, Ou, 
se por acaso penso no futuro. 

Então é aí, escrevendo errado dizendo fora do tempo
Que vem, veio ou virá
A maior mentira de todas:
Que é culpar o acaso,
Simples espectador,
Da história de nos dois e
Do seu viver dentro de mim. 





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