Por um acaso eu te vi
E a partir dali menti sem parar.
Menti ao dizer verdades a ti.
Busquei motivos
Pra encontrar os olhos
Que por trás de teus óculos
Ficarão lá, atentos a milha alma
Pairando sob teu sorriso
Que quando finda.
Abria as portas do calar hipnotizante
Que existe no segundo
Em que cerras teus lábios
E da de volta teus olhos aos meus olhos.
Por não poder me entregar a você
Me entrego a um profundo respirar,
finjo bocejar
E Minto novamente.
Começo a descrever mas ...
Não sei se digo ou escrevo.
Não sei onde escrevo
Se no passado contigo,
Se no presente te vendo, Ou,
se por acaso penso no futuro.
Então é aí, escrevendo errado dizendo fora do tempo
Que vem, veio ou virá
A maior mentira de todas:
Que é culpar o acaso,
Simples espectador,
Da história de nos dois e
Do seu viver dentro de mim.
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