segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

A coincidência.

Nós.

Foi de um simples acaso, o encontro.
Olhos que não se tocavam,
Mãos que não se espalmavam.
Conversas vazias,
Desprovidas de ternura e carinho.

Subitamente quebrando o gélido silencio.
O beijo tímido, de um prazer inesperado.
Transformou a noite simples e previsível.
Em uma noite de inimaginável expectativa.

Acompanhada da tristeza e da esperança
A noite chaga ao fim.
Junto um desejo inesperado.
Que no raiar do novo dia não cessou.
Uma saudosa alegria me guiou a saudade.
Que me fez ir a busca de você.

E de repente me encontrei em monção.
Afogado, sem saída, preso sem qual quer direção.
Imbuído de seus beijus, escravo dos seus sorrisos.
Com a quase total perca de todos os meus sentidos.

No principio neguei, me fechei e pensei.
Fui racional e inerente total a minha mente.
Mas o arrepender alcançou a sensatez e .
Entreguei-me.
Apego, carinho e amor,
Tomaram conta de mim.

Assim de um jeito lindo e meigo aconteceu o amor.
Compaixão, admiração, carinho, respeito, amor.
São alguns dos sentimentos
Que fizeram parte de mim.
Por isso palavras são o que faltam
Para expressar tamanha sensação.
Que difere de todas já sentidas.

Hoje me encontro onde há tempos não me via
Em um bem estar imenso
Capaz de me encher de alegria.
Na sempre expectativa.
De poder lhe ter mais um outro dia.

Por fim, em desabafo sincero.
Sei que tudo isso pode não dar certo.
Porem esteja certa, que o arrependimento meu amor.
Nunca será minha dor.


M.v.m.s
(20/03/2005)

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