sexta-feira, 12 de março de 2010

Bons dias, meu amigo,

Que bom vê-lo, opá!
Mesmo que alem mar.
É preciso salgar nossas almas
Em portos distantes.
Para sentir a preciosa saudade,
Que há no coração amante
Dos que são brasileiros.

Gritos e múrmuros sobre,
Um presente garantido
Não vão lhe abalar e verás
Que almas são almas
Medos e receios.
Estão também noutro mar.

Cravos , rosas e lírios
Igualam-se e se misturam
Em presente e passado.
São sementes recorrentes
Que colhemos em portos,
Nem sempre diferentes.

Vá e se perca na madrugada,
Em arcos, marcos de outrora
Escute barulhos, sinta cheiros
Esteja sempre lento em alma
A todos os acontecimentos.
Se vista em peixes,
E mergulhe nesta terra,
Por nos desconhecida
E que alegremente
Lhe presenteia com uvas,
Azeites, lirismo e prazeres
Distante em léguas...
Mas perto do Tejo
Rio forte que está hoje
Em seu peito e gesto.

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