Sete as Onze.
Acordei
as sete da manha, feliz.
E na
certeza de um amor,
Beijei
o café, amei o pão.
Sorri
pro trem.
Conversei
com o céu.
No
trabalho, com tempo flertei.
E no
almoço, ah o almoço ...
Um
virado a paulista foi
O fruto
criador do futuro
Que
imaginei com a couve refogada
E o
arroz soltinho como nosso amor,
Como
meu amor.
Planejei
viagens com a laranja.
E
passeios com o pudim.
Abracei
o garçom,
Belisquei
o camelô,
Provoquei
o bancário.
Massageei
o produto,
Flertei
com tempo o café e beijei o tempo.
Dancei
com o transito
Cantei
com o motoboy.
Que ao
cair da tarde eu ia lá, ver meu amor.
Quando
cheguei, esperei.
A tarde
caiu.
Com
estranhos divaguei
Flertei
com a volta
Me
casei com a espera.
Me
divorciei da ansiedade e esperei.
Esperei...
Mas ela
não esperou.
Com o
carro lamentei,
Com o
porteiro mudei de assunto,
Tomei
um porre com minha cama
Paquerei
a tristeza,
Desabafei
com o lençol.
Que acordei
amando
Mas vou
dormi as onze chorando.
Um comentário:
Postar um comentário